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Observar a Natureza é viajar pelos caminhos da criação divina; é sublim(e)ação.

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29 de out. de 2013

Lua Minguante



Sempre pela manhã, ao acordar, abro as janelas de meu quarto, saudando o novo dia e contemplando o sol que começa a mostrar seu brilho. Ontem era a lua que estava nos mostrando sua romântica e aparente fragilidade, apesar do dia já amanhecendo. O relógio marcava 5:15 da manhã, de acordo com o horário de verão. 

A lua, nosso único satélite natural - o quinto maior do Sistema Solar - mostra-se em fases. Ela gosta de se vestir com roupas diferentes, mostrando-se cheia, minguante, crescente ou nova.* Ora exibe todo seu vigor, ora aparenta timidez, ficando quase escondida. Ora é lua cheia, mostrando-se por inteiro, com aquele brilho que tudo ilumina e nada esconde, ora fica pequena, minguante. 

Ontem ela estava tímida, querendo não se mostrar. Como lua é sempre lua, mesmo minguante, não há como deixar de admirá-la. Veja as fotos que fizemos.

Somos como a lua. Há dias que queremos abraçar o mundo, mas em alguns momentos nos isolamos, queremos nos esconder, fazer uma pausa. Uma pausa só nossa, para descanso. Uma pausa para recarregar forças e energias. Uma pausa para reflexão. Uma pausa para o mundo exterior, porém necessária para uma maior compreensão desse mesmo mundo que nos rodeia. Ficamos mais ligados ao outro, mais fortes e tolerantes conosco mesmos e com as adversidades do dia a dia.

Que a lua nos acompanhe com todo seu esplendor.

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*A lua é iluminada pelos raios  solares, ou seja, ela não possui luz própria. Apesar disso, é o segundo corpo celeste com maior brilho, ficando atrás apenas do sol. 

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Confira também algumas fotos que fizemos da lua cheia em: Via Natureza: Lua Cheia.

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9 de out. de 2013

Depende de Mim, Depende de Você


Há oito anos troquei meu celular. Última geração. Smartphone com internet, GPS e tudo que havia nos primeiros modelos. Um luxo só. Um luxo ultrapassado no primeiro ano. Se brincar, em alguns meses. Mas o meu lixo, digo, o meu luxo, permanece comigo. Feito para ser descartado logo após a criação de um novo produto, já me deu muita dor de cabeça. Resisto, levo para a autorizada, mesmo pagando 80,00 -oitenta reais! - para o conserto. Compensa? Vamos fazer as contas. Não de quanto meu bolso economizou, mas de quanto 'economizei' para o meio ambiente. Se eu trocasse a cada ano, seriam 8 celulares a mais. Cem pessoas fazendo o mesmo, 800; mil pessoas, 8000 (oito mil!). O número de pessoas no mundo ultrapassa os 7 bilhões e o de celulares já vai além de seis bilhões* (seis bilhões), o Brasil figurando como um dos maiores consumidores. Se 1% - um por cento - de 10 milhões de pessoas resistirem alguns anos, por exemplo, cinco anos, o consumo seria menos, vamos ver, 10 milhões vezes cinco = 50 000 000, é isso mesmo? 

Menos produtos, mais economia de energia, mais economia de matéria prima. Menos poluentes no ar, menor efeito estufa e mais saúde para as pessoas e para nosso meio ambiente.

50 milhões a menos de aparelhinhos se apenas uma pequena parte das pessoas resistissem por cinco anos. Esse número não merece uma pausa para reflexão? Posso ser menos uma pessoa poluindo a torto e a direito o lugar onde habitamos, essa terra já tão sofrida por tantas retiradas.

Retiramos para nosso ego ouro, prata e pedras preciosas; retiramos para nossas construções terra, argila, pedras e madeiras; retiramos para matar - nos matar - chumbo e outros elementos. Bando de selvagens que somos, matamos para comer todos os animais que não andam eretos, esquecendo-nos que fomos iguais a eles, seres em evolução, segundo a teoria de Darwin.

Sim, posso ser mais uma contribuindo para a poluição ambiental, mas tenho a opção de ser menos uma aumentando os lixões. Só depende de mim, só depende de você. 


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*Não há seis bilhões de pessoas comprando celulares; esse número é porque muitas pessoas têm mais de um aparelho.

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Foto:  Para ilustrar nosso texto, fiz essa foto só com os 'apetrechos' mais próximos da mão. Não quero nem imaginar o quanto temos em casa. Imagine a montanha que deve ser o 'pouquinho' juntado de todos nós!

Texto por mim publicado no Facebook em 20 de julho deste ano.

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1 de out. de 2013

Uma Casa para o Rouxinol

Rouxinol fêmea levando alimento para seus filhotes. Nasceram dois. Podemos ver, através da porta, as asinhas já formadas.

Procurando uma casinha de pássaros, compramos uma de barro na Feira de Artesanato de Abadiânia, em uma de nossas muitas passagens por lá, a caminho de Goiânia. Confesso que não gostei de seu formato, mas foi a única que encontramos naquela época e também por nos informarem que atrairia tipos diferentes de pássaros. Com cuidado a penduramos em um canto do jardim, entre algumas dracenas. Três ou quatro anos se passaram e nada de passarinhos se aproximarem da geringonça que mais parecia uma daquelas abóboras que nos mostram nas fotos de Halloween. Pensei que aquilo poderia estar assustando os pássaros e prometi a mim mesma retirá-la dali. Mas, antes que isso fosse feito vimos que sabiás estavam levando pedacinhos de palha para dentro dela. E não é que fizeram um ninho na casinha de boca e olhos? Ou melhor dizendo, de porta e janelas? Desde então já perdemos a conta de quantos pássaros já a habitaram. Nestes últimos anos tem servido de casa de temporada para casais de rouxinóis que desejam aumentar sua prole. Seus gorjeios nos alegram e nos fazem sonhar. Não por acaso o rouxinol é a ave símbolo dos poetas. A casa para passarinhos nos mostrou que as aparências podem enganar, sim. Para nossa alegria, ela atraiu sabiás, rouxinóis e outros pássaros que precisavam de um abrigo seguro. Em abril deste ano decidimos registrar alguns momentos de idas e vindas de uma mamãe rouxinol, conforme mostram as fotos. Disse mamãe porque, segundo os ornitólogos, é a fêmea que fica encarregada da alimentação dos pequenos. Se observarmos bem a primeira foto, no bico do pássaro que está sobre o telhado tem um inseto. Logo, deve ser uma fêmea. O rouxinol macho trabalha antes, fazendo o ninho que irá abrigar seus futuros filhotes. Ainda de acordo com esses especialistas, os rouxinóis são aves migratórias. Nosso jardim é apenas um pouso temporário para eles. Ficamos imaginando de onde vêm e para onde vão nossos pequenos viajantes.        








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Uma Casa para o Rouxinol é uma das postagens do blog Multivias - A Natureza em Fotos e Variedades.

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