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Observar a Natureza é viajar pelos caminhos da criação divina; é sublim(e)ação.

Bem-vindo à esta Galeria. Aqui você verá informações sobre um viver mais consciente, além de fotos do blog Multivias - A Natureza em Fotos e Variedades, em colagens, álbuns, slides e vídeos. Ficarei feliz em ver você também na lista de seguidores deste blog.

7 de dez. de 2013

Trilhas Ecológicas do Jardim Botânico de Brasília




Caminhado em shoppings nosso lado consumista, vaidoso e egoísta fica no comando, ditando normas falsas e aflorando desejos supérfluos para que compremos mais e mais, muitas vezes coisas inúteis. Aprendi com o tempo a mudar a direção de meus passos pela cidade onde estou. Por quê ir admirar aquilo que foi feito por pessoas visando única e exclusivamente o aumento de seu poder econômico? Bem melhor é direcionar nossos olhos e nossa mente para um lugar onde
Leia mais em Trilhas Ecológicas do Jardim Botânico de Brasília, no blog "Multivias - A Natureza em Fotos e Variedades".

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29 de out. de 2013

Lua Minguante



Sempre pela manhã, ao acordar, abro as janelas de meu quarto, saudando o novo dia e contemplando o sol que começa a mostrar seu brilho. Ontem era a lua que estava nos mostrando sua romântica e aparente fragilidade, apesar do dia já amanhecendo. O relógio marcava 5:15 da manhã, de acordo com o horário de verão. 

A lua, nosso único satélite natural - o quinto maior do Sistema Solar - mostra-se em fases. Ela gosta de se vestir com roupas diferentes, mostrando-se cheia, minguante, crescente ou nova.* Ora exibe todo seu vigor, ora aparenta timidez, ficando quase escondida. Ora é lua cheia, mostrando-se por inteiro, com aquele brilho que tudo ilumina e nada esconde, ora fica pequena, minguante. 

Ontem ela estava tímida, querendo não se mostrar. Como lua é sempre lua, mesmo minguante, não há como deixar de admirá-la. Veja as fotos que fizemos.

Somos como a lua. Há dias que queremos abraçar o mundo, mas em alguns momentos nos isolamos, queremos nos esconder, fazer uma pausa. Uma pausa só nossa, para descanso. Uma pausa para recarregar forças e energias. Uma pausa para reflexão. Uma pausa para o mundo exterior, porém necessária para uma maior compreensão desse mesmo mundo que nos rodeia. Ficamos mais ligados ao outro, mais fortes e tolerantes conosco mesmos e com as adversidades do dia a dia.

Que a lua nos acompanhe com todo seu esplendor.

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*A lua é iluminada pelos raios  solares, ou seja, ela não possui luz própria. Apesar disso, é o segundo corpo celeste com maior brilho, ficando atrás apenas do sol. 

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Confira também algumas fotos que fizemos da lua cheia em: Via Natureza: Lua Cheia.

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9 de out. de 2013

Depende de Mim, Depende de Você


Há oito anos troquei meu celular. Última geração. Smartphone com internet, GPS e tudo que havia nos primeiros modelos. Um luxo só. Um luxo ultrapassado no primeiro ano. Se brincar, em alguns meses. Mas o meu lixo, digo, o meu luxo, permanece comigo. Feito para ser descartado logo após a criação de um novo produto, já me deu muita dor de cabeça. Resisto, levo para a autorizada, mesmo pagando 80,00 -oitenta reais! - para o conserto. Compensa? Vamos fazer as contas. Não de quanto meu bolso economizou, mas de quanto 'economizei' para o meio ambiente. Se eu trocasse a cada ano, seriam 8 celulares a mais. Cem pessoas fazendo o mesmo, 800; mil pessoas, 8000 (oito mil!). O número de pessoas no mundo ultrapassa os 7 bilhões e o de celulares já vai além de seis bilhões* (seis bilhões), o Brasil figurando como um dos maiores consumidores. Se 1% - um por cento - de 10 milhões de pessoas resistirem alguns anos, por exemplo, cinco anos, o consumo seria menos, vamos ver, 10 milhões vezes cinco = 50 000 000, é isso mesmo? 

Menos produtos, mais economia de energia, mais economia de matéria prima. Menos poluentes no ar, menor efeito estufa e mais saúde para as pessoas e para nosso meio ambiente.

50 milhões a menos de aparelhinhos se apenas uma pequena parte das pessoas resistissem por cinco anos. Esse número não merece uma pausa para reflexão? Posso ser menos uma pessoa poluindo a torto e a direito o lugar onde habitamos, essa terra já tão sofrida por tantas retiradas.

Retiramos para nosso ego ouro, prata e pedras preciosas; retiramos para nossas construções terra, argila, pedras e madeiras; retiramos para matar - nos matar - chumbo e outros elementos. Bando de selvagens que somos, matamos para comer todos os animais que não andam eretos, esquecendo-nos que fomos iguais a eles, seres em evolução, segundo a teoria de Darwin.

Sim, posso ser mais uma contribuindo para a poluição ambiental, mas tenho a opção de ser menos uma aumentando os lixões. Só depende de mim, só depende de você. 


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*Não há seis bilhões de pessoas comprando celulares; esse número é porque muitas pessoas têm mais de um aparelho.

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Foto:  Para ilustrar nosso texto, fiz essa foto só com os 'apetrechos' mais próximos da mão. Não quero nem imaginar o quanto temos em casa. Imagine a montanha que deve ser o 'pouquinho' juntado de todos nós!

Texto por mim publicado no Facebook em 20 de julho deste ano.

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1 de out. de 2013

Uma Casa para o Rouxinol

Rouxinol fêmea levando alimento para seus filhotes. Nasceram dois. Podemos ver, através da porta, as asinhas já formadas.

Procurando uma casinha de pássaros, compramos uma de barro na Feira de Artesanato de Abadiânia, em uma de nossas muitas passagens por lá, a caminho de Goiânia. Confesso que não gostei de seu formato, mas foi a única que encontramos naquela época e também por nos informarem que atrairia tipos diferentes de pássaros. Com cuidado a penduramos em um canto do jardim, entre algumas dracenas. Três ou quatro anos se passaram e nada de passarinhos se aproximarem da geringonça que mais parecia uma daquelas abóboras que nos mostram nas fotos de Halloween. Pensei que aquilo poderia estar assustando os pássaros e prometi a mim mesma retirá-la dali. Mas, antes que isso fosse feito vimos que sabiás estavam levando pedacinhos de palha para dentro dela. E não é que fizeram um ninho na casinha de boca e olhos? Ou melhor dizendo, de porta e janelas? Desde então já perdemos a conta de quantos pássaros já a habitaram. Nestes últimos anos tem servido de casa de temporada para casais de rouxinóis que desejam aumentar sua prole. Seus gorjeios nos alegram e nos fazem sonhar. Não por acaso o rouxinol é a ave símbolo dos poetas. A casa para passarinhos nos mostrou que as aparências podem enganar, sim. Para nossa alegria, ela atraiu sabiás, rouxinóis e outros pássaros que precisavam de um abrigo seguro. Em abril deste ano decidimos registrar alguns momentos de idas e vindas de uma mamãe rouxinol, conforme mostram as fotos. Disse mamãe porque, segundo os ornitólogos, é a fêmea que fica encarregada da alimentação dos pequenos. Se observarmos bem a primeira foto, no bico do pássaro que está sobre o telhado tem um inseto. Logo, deve ser uma fêmea. O rouxinol macho trabalha antes, fazendo o ninho que irá abrigar seus futuros filhotes. Ainda de acordo com esses especialistas, os rouxinóis são aves migratórias. Nosso jardim é apenas um pouso temporário para eles. Ficamos imaginando de onde vêm e para onde vão nossos pequenos viajantes.        








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Uma Casa para o Rouxinol é uma das postagens do blog Multivias - A Natureza em Fotos e Variedades.

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7 de set. de 2013

Setembro com vídeos - 2 de 5: Pássaros no Clima Seco do Cerrado



Veja a alegria desses passarinhos. Eles estão aproveitando a rega de uma jabuticabeira para se refrescarem da seca prolongada do cerrado.

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3 de set. de 2013

Setembro com vídeos - 1 de 5: Pica-pau



Não sei se esse pica-pau é da mesma família daquele que fizemos algumas fotos. Mas é bem parecido.

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20 de jun. de 2013

Artesanato como Terapia e Amor ao Próximo

Amo artesanato, sempre disse isto. No início dos anos noventa criamos aqui em Brasília uma escolinha tendo como base artes e recreação. Conseguimos junto à UNB alunos estagiários que vinham dar aos pequenos aulas de desenho, pintura, teatro e artes de um modo geral, aí incluído artesanato. Entre os cursos tivemos alguns que fascinavam os alunos. As salas de Desenho Animado e Fabricação de Papel Artesanal estavam sempre cheias. Além dos estudantes estagiários tínhamos também a colaboração dos pais, vindos para ensinarem  e - motivante! - aprenderem. Assim, nossos alunos tiveram Origami (arte japonesa em dobraduras de papel - até os menores amavam), tricô, croché, escultura em sabonete e em barro, trabalhos de reciclagem e até mesmo roupinhas de boneca. As aulas, ou grupos, como chamávamos, eram livres, cada um participando daquilo de seu interesse. Funcionavam como uma terapia para todos nós, além de despertarem nas crianças interesses por algo feito por elas mesmas. Para as aulas de recreação, orientávamos nossos professores e estagiários para  pesquisarem sobre as brincadeiras que estavam ficando perdidas no tempo, resgatando brinquedos e cantigas de roda, entre muitas outras. Na verdade, não havia uma grande diferença entre artes e recreação. Para as crianças tudo era brincadeira. Estavam realmente aprendendo brincando.

Esse pequeno preâmbulo foi para contar que recebemos de dois sobrinhos vindos de Santa Catarina um jogo de toalhas bordadas artesanalmente. Ponto cruz. Fiquei encantada pela gentileza, pelas toalhas e pela 'origem' desse trabalho. É feito por artesãs de Rio Negrinhos, donas de casa e trabalhadoras criativas, em um grupo em que cada uma doa algumas horas para confeccionarem peças que serão vendidas em prol de obras filantrópicas.

Artesanato em si já é uma terapia. Quando associado ao amor ao próximo afasta para bem longe todo tipo de estresse, elevando-nos como seres humanos e fazendo-nos perceber que possuímos algo bem maior que apenas um corpo ocupando um espaço físico. Possuímos sentimentos, possuímos uma aura chamada alma, possuímos um coração que pulsa além de nossos próprios interesses.

Sou a favor do artesanato, sei de seus benefícios para quem o faz e lamento que as escolas não estejam abrindo um espaço maior para seu ensino.

Vejam o jogo de toalhas que recebi:




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5 de jun. de 2013

Uma Orquídea Florida





Foi em janeiro que ela, minha orquídea, floriu. Acho que é uma Dendrobium. Organizo os nomes das orquídeas que tenho em um fichário. Não sei como aconteceu, mas não a estou identificando. Vou pesquisar para ver se é mesmo uma Dendrobium.

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Postagem feita em março de 2009 no blog Multivias - A Natureza em Fotos e Variedades.

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19 de mai. de 2013

Flores do Ingazeiro





 

Ingá, ingazeiro, ingá-cipó, ingá-de-macaco, angá (Inga edulis). Família das leguminosas. É encontrado por quase todo o Brasil, principalmente nas margens de rios e lagos. O nome "ingá", de origem indígena, significa empapado, embebido, pois sua polpa adocicada é levemente aquosa; ela - a polpa - vem dentro de uma vagem, envolvendo sementes pretas. É consumido in natura.

É uma planta originária da Amazônia. Há mais de 300 espécies de Ingá. Suas vagens podem atingir até um metro de comprimento, mas a grande maioria mede de 10 a 30 centímetros.

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Fotos feitas em março de 2009. Veja mais fotos em "Via Verde: Flores do Ingazeiro" no blog Multivias - A Natureza em Fotos e Variedades. 

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22 de mar. de 2013

Água, Um Bem Comum



Duas pessoas falavam sobre o problema da água, dando sugestões para faixas. Você concorda com elas?

1- O que podemos fazer para que a água não acabe?
Não há vida sem água.

2- Você pode ficar três dias sem água? Experimente. Então... pense!
Preserve nosso bem comum.

3- Se a água acabar, não é como o pão da Maria Antonieta.
Não há brioches.

Fiquei sem palavras.

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27 de fev. de 2013

Dracena Fragrans


Flores perfumadas no final da tarde
Minhas dracenas estão marrons, de tantos cachos. Marrons? Pela manhã, sim. A tarde, brancas. Por volta das quatro horas, seus cachos começam a abrir, aparecendo, pouco a pouco, pequenas flores brancas, perfumadas. A explosão em flores continua até o anoitecer. À medida que o dia nasce, elas novamente se fecham. Seu perfume lembra o da flor dama-da-noite, porém mais suave. Vejam as fotos que fiz, no decorrer do dia:

Pela manhã

Veja as outras fotos e mais informações sobre a dracena fragrans no blog Multivias, no post Dracena Fragrans, A Bela da Tarde . Estou reeditando esta postagem, publicada no final de maio de 2010, porque minhas dracenas já começam a florir novamente. De minha sala sentimos o agradável perfume de suas flores. Elas ficarão assim até junho ou julho. Presentes da natureza presentes em nosso dia a dia.

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